Toda profissão, cujo vetor principal é o contato com o público, precisa que o profissional tenha esta pré-disposição de saber tratar adequadamente os outros. Porém, existe uma profissão que não basta apenas saber tratar bem os outros. É preciso ir bem mais longe. É preciso ir além dos limites do simples respeito e da consideração pelo tratar bem. É preciso ter e demonstrar afetividade, sentimento de acolhimento pelo outro. Esta profissão é a do professor, principalmente os docentes responsáveis por nível infantil ou fundamental.
O afetivo tem um peso fundamental no ambiente escolar, pois a criança sabe ler, mais do que o adulto, as letras dos sentimentos.
Muitos mestres alegam que com salas de aulas lotadas, com 30 a 35 alunos, torna-se impossível fazer com que as crianças se sintam acolhidas e o professor atender adequadamentea todas. É possível que para se cumprir alguns tipos de conteúdo pedagógicos a quantidade de alunos tenha influência, mas para se demonstrar afetividade e adequada aproximação de carinho e zelo às crianças, isto não está vinculado à objetividade dos números, mas sim à subjetividade do coração.
Conhecemos um número bem grande de docentes que praticam o calor da afetividade e com isto colhem bons resultados no processo ensino-aprendizagem. Entretanto, alertamos àqueles que ainda não se completaram como professores que tentem descobrir numa criança o poder transformador que este sentimento afetivo possui .