"Todo sistema de educação é uma maneira política de
manter ou de modificar a apropriação dos discursos, como os saberes e os poderes
que eles trazem consigo"

Michel Foucault

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

O Poder da afetividade...


Muitos profissionais, para se tornarem exitosos em suas respectivas profissões, devem possuir como pré-requisito um bom nível de comportamento interpessoal. Precisa, como se diz no jargão comum, “gostar de gente”. São os casos de médicos, vendedores, psicólogos, relações públicas, jornalistas, etc.

Toda profissão, cujo vetor principal é o contato com o público, precisa que o profissional tenha esta pré-disposição de saber tratar adequadamente os outros. Porém, existe uma profissão que não basta apenas saber tratar bem os outros. É preciso ir bem mais longe. É preciso ir além dos limites do simples respeito e da consideração pelo tratar bem. É preciso ter e demonstrar afetividade, sentimento de acolhimento pelo outro. Esta profissão é a do professor, principalmente os docentes responsáveis por nível infantil ou fundamental.

O afetivo tem um peso fundamental no ambiente escolar, pois a criança sabe ler, mais do que o adulto, as letras dos sentimentos.

Muitos mestres alegam que com salas de aulas lotadas, com 30 a 35 alunos, torna-se impossível fazer com que as crianças se sintam acolhidas e o professor atender adequadamentea todas. É possível que para se cumprir alguns tipos de conteúdo pedagógicos a quantidade de alunos tenha influência, mas para se demonstrar afetividade e adequada aproximação de carinho e zelo às crianças, isto não está vinculado à objetividade dos números, mas sim à subjetividade do coração.

Conhecemos um número bem grande de docentes que praticam o calor da afetividade e com isto colhem bons resultados no processo ensino-aprendizagem. Entretanto, alertamos àqueles que ainda não se completaram como professores que tentem descobrir numa criança o poder transformador que este sentimento afetivo possui .

O Poder da Política, quando ensinada às crianças...



Site da Câmara dos Deputados para a novíssima geração





Não há, em nosso país, uma preocupação evidente quanto à preparação de nossas crianças e de nossos adolescentes para o exercício consciente do voto. Alguns professores e escolas até se preocupam com isso, principalmente em períodos pré-eleitorais, se dispondo a discutir propostas, falar sobre os cargos em disputa ou até mesmo realizar debates com alguns candidatos (quando isso é possível). Isso acontece principalmente com alunos de faixa etária mais avançada, normalmente abrangendo turmas de Ensino Médio.

Esse trabalho deveria ser constante e também teria que começar mais cedo, sendo iniciado com alunos das turmas iniciais do Ensino Fundamental (de preferência já na 1ª série). Além disso, já deveria existir um trabalho mais sistemático de apresentação dos direitos e deveres dos cidadãos para nossas crianças em suas primeiras incursões pelo universo educacional (direito do consumidor, leis de trânsito, direitos das crianças e adolescentes, direitos humanos,...). Obviamente que tudo isso deveria ser adaptado e que os professores deveriam ser preparados para que esse estudo venha a ter a eficácia desejada.

O essencial, entretanto, é que esse conhecimento venha a ser parte integrante do currículo de nossas crianças desde a mais tenra idade. Eles têm que crescer sabendo quais são suas responsabilidades e seus direitos para que venham a participar de forma mais integral da construção do país. Essa informação constitui uma das chaves mais importantes para abrir a esses brasileirinhos aquilo que chamamos de cidadania.

Pensando nisso, a Câmara dos Deputados (a nível federal), lançou um site chamado Plenarinho onde são apresentadas várias informações que podem auxiliar as crianças e seus professores a entender um pouco melhor o mundo da política a nível legislativo. É uma importante ferramenta de esclarecimento, por esse motivo, seria muito interessante que os educadores e as escolas programassem visitas virtuais e conhecessem o site e o trabalho dos deputados federais e senadores.

O Poder das estorinhas...

Todos nó sabemos o Poder das estórias para o aprendizado de uma criança. E devemos aproveitar esse poder para enriquecermos uma aula.
A ficção infantil, sobretudo o conto de fadas, é também a porta de entrada da criança no universo cultural. A literatura infantil é um caminho que pode levar a outras artes, como o cinema", diz Roxane Rojo, professora de lingüística aplicada da PUC-SP.
Ela sugere que o primeiro livro da vida seja dado como um presente de nascimento ao bebê. "Ele será usado um pouco mais tarde, mas é bom já ir deixando o quarto do filho cheio de livros", afirma.
Rojo faz um alerta: a escola tem papel fundamental na criação dos jovens leitores. "Os próprios pais têm de valorizar o livro, o que muitas vezes não acontece. Por isso é obrigação da escola inserir a leitura no programa desde a educação infantil."
Por isso coloco-lhes o link de uma estorinha que vale a pena baxar

é só clicar

O Poder do Livro...


A infância é o melhor momento para o indivíduo iniciar sua emancipação mediante a função liberatória da palavra. É entre os oito e treze anos de idade que as crianças revelam maior interesse pela leitura. O estudioso Richard Bamberger reforça a idéia de que é importante habituar a criança às palavras. "Se conseguirmos fazer com que a criança tenha sistematicamente uma experiência positiva com a linguagem, estaremos promovendo o seu desenvolvimento como ser humano."
O livro é um meio de comunicação importante no processo de transformação do indivíduo. Ao ler um livro, evoluímos e desenvolvemos a nossa capacidade crítica e criativa. É importante para as crianças ter o hábito da leitura porque com ela, se aprimora a linguagem e a comunicação com o mundo. O livro atrai a criança pela curiosidade, pelo formato, pelo manuseio e pela emoção das histórias. Comparado a outros meios de comunicação, com o livro é possível escolher entre uma história do passado, do presente ou da fantasia. Além disso, podemos ler o que quisermos, quando, onde e no ritmo que escolhermos.
Assim, com relação à leitura e à literatura infantil, pais e professores devem explorar a função educacional do texto literário: ficção e poesia por meio da seleção e análise de livros infantis; do desenvolvimento do lúdico e do domínio da linguagem; do trabalho com projetos de literatura infantil em sala de aula, utilizando as histórias infantis como caminho para o ensino multidisciplinar.
Estratégias para o uso de textos infantis no aprendizado da leitura, interpretação e produção de textos também são exploradas com o intuito final de promover um ensino de qualidade, prazeroso e direcionado à criança. Somente desta forma, transformaremos o Brasil num país de leitores






livros grátis


É só clicar no título para ler ou imprimir.


1.
A Divina Comédia -Dante Alighieri
2.
A Comédia dos Erros -William Shakespeare
3.
Poemas de Fernando Pessoa -Fernando Pessoa
4.
Dom Casmurro -Machado de Assis
5.
Cancioneiro -Fernando Pessoa
6.
Romeu e Julieta -William Shakespeare
7.
A Cartomante -Machado de Assis
8.
Mensagem -Fernando Pessoa
9.
A Carteira -Machado de Assis
10
.A Megera Domada -William Shakespeare

domingo, 8 de novembro de 2009

TRÂNSITO NA EDUCAÇÃO INFANTIL




Devemos constantemente levar nossas crianças a conscientização da educação no transito. Com o objetivo principal proporcionar momentos de aprendizagem que possibilitam o envolvimento no trabalho preventivo sobre o trânsito, compreendendo sua utilidade, funcionamento e importância na coletividade. A melhor maneira de aprender as regras de trânsito é na prática. Brincando.
no mês de setembro, todo mundo comemora a "Semana Nacional do Trânsito", para divulgar entre os adultos a importância de se respeitar a sinalização.





SUGESTÃO DE ATIVIDADES

  • Levar jornais e notícias sobre o trânsito para as crianças e dialogar sobre acidentes e a possibilidade de serem evitados.
  • Questionar se a turma conhece regras de trânsito e quais são elas.
  • Fazer o gráfico da turma sobre (quantos usam cinto, quantos viajam no banco de trás), depois analisar com questionamentos que levem os pequenos a compreensão do número, quantidades.
  • Fazer um mural sobre o que aprendemos para que fique exposto,

Dificuldade de Aprendizagem - A Trajetória de um Sintoma


Esta é uma reflexão motivada pela busca de compreender as causas da não aprendizagem (esta enquanto sintoma).

Não é possível conviver com problemas de aprendizagem e/ou fracasso escolar, empurrando culpas, teorizando causas, investigando responsabilidades sem avaliar comprometimentos que dificultam ou impossibilitam o aproveitamento escolar, que funcionam como obstáculos mecânicos à cura. Devemos sempre pensar que existem vários agentes causais para esta dificuldade e todos devem ser diagnosticados e tratados interdisciplinarmente tão logo seja possível. Devemos levar em consideração que não só fatores psicológicos podem ser causa de somatização mas causas orgânicas e/ou fisiológicas podem afetar o emocional.
O não-aprender é um quadro transitório mas envolve certos tipos de comportamento no qual se destaca sinais de descompensação.
Por exemplo, a inibição da aprendizagem da leitura e escrita não será solucionada enquanto não resolver uma provável situação traumática que se esconde por trás dessa criança. O sintoma apenas denuncia alguma coisa que o sujeito, conscientemente, não pode e não consegue exteriorizar.
Mediante essas colocações, vale ressaltar a necessidade do educador tomar ciência de que a criança apresenta dificuldades na aprendizagem não quando ela quer, por preguiça, por falta de interesse, por indisciplina... Deve-se avaliar antes os aspectos emocionais que podem estar interferindo no processo educativo sem esquecer de avaliar a questão dos problemas orgânicos.
Acompanhar a trajetória e o desempenho de um aluno, reconhecendo algum possível bloqueio instalado e investigar as causas de sua dificuldade, pode evitar que, devido a falta de informações, ele seja discriminado como “aluno sem interesse”, “aluno que não quer nada”, “aluno indisciplinado”, etc. Com isso suas dificuldades não serão reforçadas e, provavelmente, não acabará engrossando a fileira dos reprovados.